« quem sou EU ?! »

Ana Filipa Inácio Vieira. Pelo menos é o que diz no BI. Era para me chamar «Inês» mas a minha querida prima nasceu nove dias antes de mim, então, os meus queridos pais decidiram aproveitar o bom conselho da minha querida irmã e fiquei «Ana» e «Filipa» para não destoar do nome da minha irmã: Sara Filipa Inácio Vieira. (...) Ana. Simplesmente Ana. Em tempos, cheguei a ser «Aninhas» com autoria das primas (e recentemente adoptada pelo namorado) e também «Anocas» com autoria dos amigos. (...) Acho imensa piada porque, de facto, sou conhecida por todos os meus nomes: ou «Ana» ou «Ana Filipa» ou «Ana Inácio» ou «Ana Vieira». Mas sempre ANA! Uma vez ANA, ANA para sempre! *.*

18 anos. 17 de Setembro de 1992. Bolas, como o tempo passa! Ainda me lembro de brincar com as bonecas (era tão inocente!) e agora já sou maior de idade. A minha infância era dividida entre a escolinha e a casa da avó, sempre com a companhia da melhor amiga da altura. O que é ser «melhor amiga» naquela altura? Ah, era a pessoa com quem mais se brincava e que as nossas zanas se resumiam a 5 minutos. Tudo isto em Mira de Aire. Nasci em Coimbra na maternidade Bissaya Barreto, mas vivo desde sempre em Mira de Aire, a terra mais bonita do mundo. Tenho muito orgulho na minha pequena vila construída com o esforço e carinho de todos nós. Até então ainda não encontrei uma terra com tanto encanto como a minha, não existe nenhuma que a supere. (não pondo de lado Leiria, claro, uma vez que me surpreendeu bastante estes dias pela positiva. Não estava à espera deste fantástico espírito académico. É uma Leiria que desconhecia totalmente.). Recentemente, Mira de Aire foi exposta a Portugal com a sua candidatura às 7 Maravilhas Naturais de Portugal com as nossas famosas Grutas, as maiores de Portugal e as segundas maiores da Europa. Surpresa das surpresas foi uma das 21 finalistas e, actualmente, é uma das 7 uma vez que ganhou na categoria «Grutas e Cavernas». Mais um motivo de orgulho para os mirenses!

Já chega de dispersão. Não escrevo nada com jeito. Dispaçarada, distraída e desorientada: os três “D’s” da minha vida. «Cabeça no ar» e esquecida. Irritante e chata, causo distúrbio por onde passo tanto pela minha constante alegria como pela minha simpatia. Arrogante, bruta, TEIMOSA, impaciente, ciumenta, «amuativa», má, ruim, impulsiva, temperamental, desconfiada, rabugenta e refilona. Como é que é possível um ser humano ter tantos defeitos? São mais os defeitos que as qualidades. Mas isso vê-se logo quando se começa a conviver comigo. Então aqueles que se destacam nos primeiros convívios são os piores. Opá, desculpem lá se eu sou, de facto, egoísta e egocêntrica, invejosa e SUPER forreta. Não tenho dinheiro e quero tudo e o melhor para mim, ‘tá? :$ Mesmo assim há pessoas tontas que dizem que eu me destaco pelo meu sentido de humor e que RIR e a boa disposição são algumas das minhas melhores qualidades. E depois ainda há aquelas pessoas, como o namorado, que acham que sou linda por dentro e por fora. Já é hábito o namorado dizer que sou má comigo mesma e que me trato mal ao dizer que sou feia. Eu gosto de mim como sou graças a ele. Estou em altas, ahah.

Completamente viciada em batatas fritas, a minha alimentação baseia-se nisso mesmo. -.-‘ Dependente da série de animação «The Simpsons», aprecio a célebre expressão «D’oh» e partilho com o Homer Simpson a grande afeição que tem pela televisão. Não me esquecendo da minha paixão por malas e sobretudo pela cor laranja que supera tudo! Apesar de tudo, orgulho-me de mim própria e de tudo aquilo que me torna única: Gosto de mim! :$

Valorizo a simpatia e a simplicidade numa pessoa e admiro todas aquelas pessoas que conseguem tornar-se numa pessoa melhor. Irrito-me especialmente quando não me deixam fazer o que eu quero. Sonho em ser Jornalista embora ainda não saiba como me especializar nesta área, mas trabalhar em rádio, televisão ou produção das mesmas são as hipóteses.

«Tudo o que é bom dura o tempo suficiente para que seja inesquecível» e «viver a vida a RIR» são as minhas filosofias de vida. Quando estou envergonhada coço o cabelo e digo: «opááá!». Estou sempre a dizer «Ai a minha vidaaaa!» como expressão de desespero, desabafo ou aflição ou simplesmente porque sim ou porque a minha vida não é fácil (...) e resume-se a isso mesmo!

anaa vieira | CSEM ~ 1ºano